Um grande desafio para as empresas de modo geral é compreender a importância da saúde e segurança de seus funcionários e como desenvolvê-la em sua empresa
A implantação de medidas de saúde e segurança geram melhorias em todos os âmbitos: Melhora as condições de trabalho, evita acidentes e doenças ligadas ao ambiente de trabalho, aumenta a produtividade, melhora a visão que seus clientes e fornecedores possuem da sua empresa por priorizar esses valores.
Para ter esses resultados, é necessário entender de fato o que é a saúde ocupacional, entender a relevância além das obrigatoriedades, como também intensificar os resultados em assistências. Achou interessante? Leia mais para conhecer sobre esse tema.
A saúde ocupacional é a união de regras e procedimentos com a finalidade de neutralizar, minimizar e eliminar os riscos frequentes das atividades laborais. Ela é fiscalizada por programas obrigatórios pela lei, como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Além desses programas, ela segue as exigências das 37 NRs (Normas Regulamentadoras) previstas na Portaria n° 3.214.
Os atos são fiscalizados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o antigo Ministério do Trabalho e Emprego e tem como finalidade certificar que empresas privadas, órgãos governamentais e empresas públicas se adequem às medidas de segurança e medicina para os seus colaboradores.
Diferente da saúde ocupacional, que tem sua concentração em riscos relacionados ao trabalho, a saúde assistencial incentiva a saúde em todos os âmbitos profissionais, trazendo cuidados a fim de prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Integrar as práticas das áreas é importante para ter bons resultados nas empresas tendo trabalhadores mais engajados e saudáveis. Dessa maneira, acontece o cumprimento da legislação e uma maior produção em parte dos funcionários.
Como explicamos no tópico anterior, a empresa é 100% responsável por oferecer saúde e segurança para os seus funcionários. Além disso, o Brasil vem trabalhando para diminuir acidentes e doenças de ordem ocupacional. Ele mostrou melhora após a Secretaria do Trabalho impor fiscalizações e políticas públicas para as empresas seguirem.
Ainda tem muito trabalho para fazer nas empresas, pois ainda existem muitos acidentes de trabalho que acontecem e doenças ocupacionais! Refletindo sobre isso, trouxemos alguns motivos que toda empresa deve levar em consideração e investir em saúde ocupacional, sendo indiferente o segmento de atuação. Leia abaixo:
O foco principal da saúde ocupacional é diminuir os acidentes de trabalho e doenças. Instituindo programas que auxiliam a reduzir esses riscos, as empresas mostram um ambiente confortável e mais seguro ao colaborador. Isso favorece o desempenho do funcionário e evita faltas ou até afastamentos do cargo.
Alguns exemplos de doenças ocupacionais mais comuns são:
Além de trazer danos a empresa em questão financeira, traz diretamente um impacto no trabalhador. Quanto mais acidentes na empresa, mais fatores acidentários providênciarios e mais gastos para a folha de pagamento.
Como já foi dito, a saúde ocupacional é obrigatória por lei. Com a instalação do eSocial ficou bem mais trabalhoso descumprir os deveres da Saúde e Segurança do Trabalho, porque a fiscalização e os prazos estão bem mais minuciosos.
As multas mais aplicadas nas empresas têm relação com os seguidos motivos:
Descumprir esses requisitos traz problemas sérios para a empresa. Se é provado que algum funcionário teve um acidente de trabalho ou gerou uma doença ocupacional, a empresa responderá em esfera criminal e/ou civil.
Os artigos 121, 129 e 132 do Código Penal Brasileiro estabelece que o empregador é responsável pela vida e bem estar dos seus colaboradores, podendo responder por conduta culposa ou dolosa. Além disso, ele pode responder por perigo comum, lesões corporais e até por crimes de homicídio.
Para isso, é legal elaborar um sistema com ações que geram resultados e seja compreendido por todos, tanto a empresa quanto os trabalhadores. A melhor maneira de se organizar internamente é ensinar de modo integral e adotar medidas para prevenir e conscientizar a empresa como um todo.
O primeiro passo é tomar conhecimento dos riscos e quais as consequências deles que podem atingir a segurança e saúde de um empregado. Alguns mecanismos engenhosos neste sentido são o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Com isso, é possível ter ações que diminuem e até erradicam os perigos.
Outro tópico importante é ensinar aos empregados sobre os mecanismos implantados para ter mais segurança e saúde. De que adianta pôr em prática parâmetros para a segurança se o trabalhador não entende a importância daquilo e não a executa?
Por conta disso, a reciclagem periódica e o treinamento são essenciais para ter uma conduta certa e contínua. Trouxemos exemplos de capacitações que previnem os acidentes:
Assim, os colaboradores se ensinam sobre a importância das capacitações e contribuem com a educação preventiva dentro do âmbito de trabalho, motivando uns aos outros a terem práticas corretas.
As práticas ocupacionais podem ser analisadas como um fator motivacional, já que os funcionários se sentem protegidos pela empresa. Dessa maneira, eles apresentam melhora em sua função e aumentam a produtividade.
Dica 1: Tenha Ergonomia
Para ter uma empresa saudável, é essencial considerar as questões ergonômicas. Ter a ergonomia é muito importante para garantir um ambiente de trabalho confortável. Elas estão relacionadas ao conforto do empregado, à saúde, às leis trabalhistas e às Normas Regulamentadoras.
Em um trabalho que os colaboradores ficam horas sentados, precisa de móveis específicos para correr menos risco de ter doenças ocupacionais. Isso serve também para aqueles que carregam peso em atividades laborais. Além dos equipamentos corretos, eles também precisam de uma orientação ergonômica para prevenir a coluna e não ter desgastes corporais.
Ou seja, com orientação e escolha de materiais corretos, você previne a saúde do funcionário e ele por sua vez, aumenta sua produtividade!
Dica 2: Participe da SIPAT!
A CIPA organiza a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho que acontece anualmente. Na situação em que estamos, vale reforçar a segurança e proteção, com o uso de EPIs, promovendo o reuso de conhecimento.
Além de resolver questões de segurança, ela proporciona relação com a saúde também. É recomendado desenvolver medidas de cuidado para os trabalhadores seguirem dentro e fora da empresa, para contribuir diariamente no trabalho e diminuir doenças ocupacionais.
Dica 3: Faça Ginástica Laboral com os contratados!
Dar uma pequena pausa no trabalho é essencial para evitar que os músculos e articulações fiquem ruins, mesmo em ambientes em que os móveis são ergonômicos. Ela pode ser feita em equipe dentro do trabalho, sendo uma ótima alternativa!
Trazendo bem-estar no geral, também protege e fortalece os músculos do corpo. Problemas crônicos e lesões podem ser evitados com esse procedimento garantindo produtividade e conforto aos empregados.
Dica 4: Faça acompanhamento em um nutricionista!
A nutrição é muito importante para o corpo, a fim de melhorar a saúde de uma pessoa. Pressão alta e diabetes são doenças diretamente relacionadas com a alimentação do paciente, então, ter um acompanhamento com nutricionista é ter uma boa alimentação é a chave para melhorar a saúde!
Se existir um refeitório interno na empresa, é primordial ter um cardápio saudável e saboroso com muitos alimentos nutritivos. Se a empresa não é responsável pela alimentação dada ao funcionário, vale ressaltar a conscientização de como se alimentar adequadamente traz benefícios aos mesmos.
Enfatizar a alimentação saudável auxilia positivamente a saúde geral dos trabalhadores e consequentemente, aumenta a produtividade e desempenho, já que a alimentação contribui na concentração e disposição.
Desse modo, promover saúde por meio da alimentação se transforma em hábito e se integra ao ambiente de trabalho.
Dica 5: Tenha diagnósticos de saúde periodicamente.
É lei acompanhar a saúde do colaborador e realizar os exames ocupacionais necessários. Porém, às vezes não é possível encontrar o perfil de saúde dos funcionários.
Por conta disso, é necessário que a empresa se atente às realizações de exames complementares aos ocupacionais, para conseguir identificar o perfil empresarial e definir estratégias melhores para se adotar.
É uma forma de cuidar da saúde mostrar ao empregado, a sua importância dentro do trabalho.
Sendo obrigatório e previsto na legislação, as práticas de saúde ocupacional podem ir além e ser associadas às práticas assistenciais. Adotando isso, têm impacto direto na segurança, conforto e saúde do colaborador, diminuindo os riscos, o absentismo e aumentando a produtividade.
Eai, gostou dessas informações e dicas? Fale conosco e saiba muito mais sobre o assunto!
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